sábado, 12 de abril de 2008

“Quando vidas se tornam forma: diálogo com o futuro – Brasil / Japão”



MAM - IBIRAPUERA
SALA PAULO FIGUEIREDO


11 Abr a 22 Jun


O Museu de Arte Moderna de São Paulo apresenta a grande exposição de arte contemporânea brasileira e japonesa “Quando vidas se tornam forma: diálogo com o futuro – Brasil / Japão”, sob curadoria de Yuko Hasegawa, curadora do Museu de Arte Contemporânea de Tóquio (MOT).

A mostra marca as comemorações do MAM-SP por ocasião do Centenário da Imigração Japonesa no Brasil (iniciadas em 2007 com a mostra “Semear”, de Rinko Kawauchi) e abrange aspectos da arquitetura, da arte, da moda e do design em cerca de 140 obras (de 21 artistas brasileiros e 18 japoneses) que usam a tecnologia e o cotidiano e guardam relações entre si, mesmo vindas de culturas tão diferentes quanto a brasileira e a japonesa.
(Texto: MAM)

Curadora do Museu de Arte Contemporânea de Tóquio, Yuko Hasegawa teve a tarefa de fazer, a convite do Museu de Arte Moderna de São Paulo, uma mostra para as comemorações do centenário da imigração japonesa no Brasil. O resultado foi a exposição Quando Vidas se Tornam Forma: Diálogo com o Futuro - Brasil-Japão, que será inaugurada na quinta-feira, 10, no MAM e que reúne trabalhos de 21 artistas brasileiros e de 18 japoneses (alguns deles fizeram residência em São Paulo e criaram obras especiais). "Como diz o título, a mostra tem a ver com o que acontece no cotidiano, com as coisas corriqueiras que se transformam em arte", diz a curadora. Nesse sentido, o viés escolhido por ela foi ampliar o leque de gêneros dos trabalhos criando também núcleos com peças de design, moda, arte e música, o pop e arquitetura para além da pintura, escultura, desenho, foto e vídeo - sacos de lixos pretos, "desagradáveis", se transformam em vestido criado pelo estilista Jum Nakao ou mesas e cadeiras criadas pelos irmãos Campana se tornam "esculturas para serem usadas", assim como as poltronas de papel de Yoshioka.

Na entrada da mostra, a curadora elege dois vanguardistas das experiências que unem arte e vida: o carioca Hélio Oiticica (1937-1980) por meio dos seus parangolés, da década de 1960, e obras dos anos 50 e 60 de Atsuko Tanaka (1932-2005). A transposição deles para a contemporaneidade é apresentada com o trabalho de Kiichiro Adachi, uma cabine telefônica de vidro e espelhada por dentro, que tem em seu interior um globo de discoteca e fone de ouvido.

Ao longo da mostra, percebe-se que as passagens e uniões entre as criações dos dois países são bem sutis. A curadora privilegia obras que falam de transformações do interno para o externo. Sob os temas do espaço e da micropolítica, as obras exprimem que as atitudes não são radicalmente explícitas para dizerem suas mensagens. Delicados bordados de Leonilson estão ao lado de obras de Aoko e Ito. Há ainda as serigrafias Zero Dolar, Zero Cruzeiro e Zero Centavo, de Cildo Meireles, que tratam do político com engajamento inteligente. E Lucia Koch dá outra dimensão ao espaço interno ao fotografar e colocar em imagens ampliadas o interior de caixas de papelão. Já sobre a nova ordem geométrica, há a mistura de obras mais antigas (entre elas, de Mira Schendel e de Tomie Ohtake) com recentes, como a explosão de cores de Beatriz Milhazes e Kohjin.

A arquitetura também é colocada de forma delicada, apresentando construções de vidro para ficarem no meio da natureza e não na cidade: uma grande maquete da Flower House da dupla SANAA dialoga com fotos e desenhos da Casa de Vidro da ítalo-brasileira Lina Bo Bardi.

(Texto: Camila Molina, de O Estado de S. Paulo)


Horários
terça a domingo e feriados das 10h às 18h

Ingressos
R$5,50

ENTRADA GRATUITA: domingos, durante todo o dia, aos menores de 10 anos e maiores acima de 65 anos, sócios do MAM e funcionários das empresas parceiras.

Meia entrada: aos estudantes com a apresentação da carteirinha.

Parque do Ibirapuera, portão 3 - s/nº
São Paulo - SP - Brasil
04094-000
Tel.: (11) 5085-1300
Fax: (11) 5085-2342

quinta-feira, 10 de abril de 2008

1º CONCURSO DE CRIAÇÃO DE PERSONAGENS DA REVISTA LICENSING BRASIL

ATÉ 30 DE MAIO

Público- alvo: Profissionais e estudantes

Categorias:
Estudantes
Profissionais

Premiação:
1º lugar estudante: R$ 2.000,00
1º lugar profissional: R$ 3.000,00

Entrega da inscrição para: Através do site www.licensingbrasil.com/concursos_personagem.php

Data de entrega da inscrição: Até 30/05/2008.

Data entrega do trabalho: Até 30/05/2008.

Entrega do trabalho para:
1º Concurso de Criação de Personagens
Rua Arapapi, 45 - São Paulo-SP, Cep: 04516-020

Site do concurso
Regulamento

Ficha de inscrição (estudantes)

domingo, 6 de abril de 2008

Coleção do Museu Nacional do Azulejo de Lisboa




GALERIA DE ARTE DO SESI
AV. PAULISTA

O azulejo é uma marca da cultura artística portuguesa que no século XVI alcançou as colônias do seu império marítimo, incluindo o Brasil. A exposição As Coleções do Museu Nacional do Azulejo de Lisboa, que abre para o público no dia 8 de abril, na Galeria de Arte do Sesi, em São Paulo, mostrará a origem e a evolução dessa arte de revestimento decorativo, que em Portugal sofreu a influência do azulejar árabe e holandês. O precioso acervo, trazido pela primeira vez ao Brasil pela Espírito Santo Cultura, instituição responsável pelo trabalho de restauração dos azulejos da Ordem Terceira de São Francisco de Salvador (Bahia) e da Igreja do Outeiro da Glória (Rio de Janeiro), reúne 141 relíquias da coleção do Museu Nacional do Azulejo, em Lisboa, uma das mais importantes em todo o mundo.

A exposição abrange o período que vai do século XVI aos dias atuais e está apresentada de maneira cronológica para que o visitante possa perceber toda a originalidade da azulejaria. Além da importância histórica do acervo, os azulejos e cerâmicas — painéis, vasos, travessa e balaustres — mostram técnicas (ponta de diamante, enxarquetado e ponta de corda) e estilos distintos (barroco, rococó, neoclássico, art nouveau e art déco). Os motivos vão desde a influência árabe — arabescos, geométricos, mosaicos e composições que lembram tapetes persas —, até albarradas (florais), mitológicos, marítimos (alusão às descobertas de novas terras por Portugal), brasões de nobreza, cenas do cotidiano, hagiológicos (vida dos santos) e animais (principalmente macacos, influência da fauna das colônias tropicais).

“As Coleções do Museu Nacional do Azulejo de Lisboa” está organizada por século e estilo: As grandes encomendas de Sevilha, séc. XVI; As encomendas de Antuérpia. A primeira produção de Lisboa, séc. XVI; Os azulejos de repetição, séc. XVII; A figuração e a simbologia religiosas, séc. XVII; As composições heráldicas e os grotescos, séc. XVII; O encontro dos imaginários, séc. XVII (o novo mundo); As encomendas da Holanda e o ciclo dos mestres, séc. XVIII; A grande produção joanina, séc. XVIII; Do rococó ao neoclássico, segunda metade do séc. XVII; O romantismo e a arte das fachadas, séc. XIX; A arte nova e os azulejos de fachada, séc. XX; Os artistas do azulejo e da cerâmica, séc XX.

Entre as relíquias que se destacam pela importância histórico-artística estão o painel de azulejos do brasão dos Bragança, casa real de Portugal e do Brasil, de 1558; um rodapé com motivo de macacos, de 1565; os painéis com inspiração moura, dos séculos XVI e XVII; e um mural em motivo floral, do século XVII.
(texto: SESI - SP)



Galeria de Arte do SESI
08/04 a 20/07/2008
Segunda das 11h às 20h
Terça a sábado das 10h às 20h
Domingo das 10h às 19h
Entrada franca
Telefones 11 3146-7405 / 3146-7406